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Histórico do CMBH

O Colégio Militar de Belo Horizonte (CMBH) foi uma aspiração que surgiu da grata lembrança do Colégio Militar de Barbacena, criado em 1912 e extinto no fim do ano de 1925.

No transcurso dos trinta anos que se seguiram à extinção do sempre lembrado educandário barbacenense, com a persistência de uma chama que não se apagou, luziu a grande esperança: o ressurgimento da casa de formação dos “pupilos do Exército”, no saudável ambiente do clima, dos costumes e do civismo montanheses.

Em 31 de março de 1955, o Governador Clóvis Salgado, ao assumir o Governo do Estado, proclamou, no seu discurso de posse, o nobre propósito de trabalhar pela recriação do Colégio Militar em Minas, numa solene afirmação que ia ao encontro do programa do Ministro da Guerra, General Teixeira Lott.

Já em 4 de julho de 1955, o Presidente da Assembleia Legislativa encaminhava ao Ministro da Guerra a Indicação nº 200, em que era sugerida a possibilidade de se organizar, em Belo Horizonte, um Colégio Militar, “a fim de possibilitar aos mineiros rápido ingresso nas fileiras do Exército Nacional”.

No dia 12 de setembro de 1955, o Presidente da República, Café Filho, assinava o Decreto nº 37.879, que criou o Colégio Militar de Belo Horizonte. De acordo com o Decreto de criação, o Colégio seria instalado no prédio destinado ao Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR), no bairro da Pampulha.

Provisoriamente, funcionou no edifício antes usado pelo Colégio Estadual de Minas Gerais, localizado na Avenida Augusto de Lima, na região central da cidade, até o término das obras na Pampulha.

A inauguração e o início das aulas realizaram-se a 21 de abril de 1956, em solenidade marcante, que contou com a presença das seguintes autoridades Governador José Francisco Bias Fortes; General Henrique Teixeira Lott, Ministro da Guerra; Doutor Clovis Salgado, Ministro da Educação e Cultura; Dom Antônio dos Santos Cabral, Arcebispo Metropolitano; Prefeito de Belo Horizonte, Celso Mello Azevedo, entre outras autoridades civis e militares.

Com a conclusão das obras, em fins de 1959, finalmente foi possível o funcionamento do Colégio, totalmente reunido na Pampulha, a partir de 1960.

Em 31 de dezembro de 1988, por força da determinação contida na Portaria Ministerial nº 027-Reservada, de 20 de julho de 1988, após trinta e três anos de funcionamento, as atividades do Colégio Militar de Belo Horizonte foram encerradas. Sendo assim, o Exército Brasileiro, organização dinâmica que procurou sempre acompanhar a evolução dos tempos concluiu pela necessidade de reativação e instalação de um Centro de Preparação de Oficiais da Reserva, no local do CMBH, que funcionaria a contar de 1° de janeiro de 1989.

A reativação do Colégio Militar de Belo Horizonte realizar-se-ia mediante convênio com o Estado de Minas Gerais, que o integraria ao Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de Belo Horizonte (CPOR/BH), conforme a Portaria Ministerial n° 152 – C, de 31 de março de 1993, publicada no DOU n° 111, de 15 de junho de 1993.

Em 26 de janeiro de 1994, o Doutor Hélio Carvalho Garcia, Governador do Estado de Minas Gerais e o General de Exército Zenildo Gonzaga Zoroastro de Lucena, Ministro do Exército, resolveram celebrar o convênio entre o Estado de Minas Gerais e o Ministério do Exército, cuja finalidade foi a reativação e o funcionamento do Colégio Militar de Belo Horizonte, a partir de 1º de janeiro de 1994.

Em 18 de março de 2020, em face da emergência sanitária de caráter internacional decorrente da Covid-19, por determinação da DEPA, o CMBH e todos os demais Colégios Militares integrantes do SCMB tiveram as suas aulas presenciais suspensas, migrando suas atividades escolares para o ambiente virtual de aprendizagem (AVA). A partir de 2 de outubro de 2020, o CMBH retornou suas atividades presenciais parcialmente, passando a realizar o ensino híbrido, que passou a ser contemplado no Projeto Pedagógico 2021 – 2025.

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